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Calor e corrida noturna? Isso é 'Singapore', diria Galvão

Dica de moda para a Globo: com seu típico bronzeado do Mediterrâneo, Galvão Bueno, o mito, não fica tão bem quando usa camisa cor de cenoura, como no GP de Cingapura. Fica uma coisa meio tom sobre tom.

E o narrador que nunca cala pode ter sentido os efeitos do calor somado a algum problema de fuso e a iluminação da prova noturna.

Isso explica por que na largada Galvão falou "Massa está por ali...", quando não estava. Teve o pneu furado e caiu para o final do grid. Na prova, Galvão se atrapalhou com uma coisinha ou duas.

Errava de vez em quando a posição de brasileiros, que se davam bem com batidas alheias (Bruno Senna era citado em 14º quando estava em 12º). Após uma ultrapassagem, gritou "Isso é 'Singapore'", assim, meio em português, meio em inglês.

E quando foi chamar um moço das antigas de pão-duro, trocou o "pão" por "pau", que, associado ao sólido adjetivo, ficou estranho.

Pior era chamar notícias óbvias de outros programas. Como fez com o "saiba tudo sobre os bastidores da venda de Ganso no 'Fantástico'. Tem dirigente dizendo que o jogador forçou a saída". Jura?

Cléber Machado pelo menos se diverte com o "Domingão do Faustão". Em Botafogo x Corinthians: "Uma mulher mora com um homem e um urso, mas tem que escolher um. O que ela fez?". Mais curioso que o jogo.

E Cléber mostrou ainda toda sua criatividade para avisar de um gol na rodada. "Chamam o Douglas de Tufão. E o Tufão, de 'Avenida Brasil', jogava no Flamengo. E sem Tufão, o Flamengo faz 2 a 1 no Atlético". De novela.