Kleina pede, e clube aceita continuar em Araraquara

O Palmeiras acatou a vontade do seu técnico, Gilson Kleina, e desistiu da ideia de procurar um novo estádio para sua próxima partida como mandante no Brasileiro.

Depois de o presidente Arnaldo Tirone ter dito que o time enfrentaria o Botafogo em Presidente Prudente (SP), o clube anunciou ontem que o jogo do dia 4 de novembro será em Araraquara (SP).

A Arena da Fonte já recebeu os jogos ante o Coritiba e o Cruzeiro e, pela vontade do treinador, seria mantida como casa palmeirense nos quatro jogos da punição aplicada pela Justiça desportiva (restam dois) por causa da confusão com torcedores na partida contra o Corinthians.

O clube, porém, ainda aguarda o julgamento de um efeito suspensivo antes de definir onde será o encontro com o Fluminense, marcado para 11 de novembro. A diretoria espera receber permissão para jogar em São Paulo.

"O Kleina foi bem quando jogou aqui com a Ponte Preta, então gosta de Araraquara. O Palmeiras deixou as catracas, os equipamentos, tudo por aqui. Eles foram visitar Prudente, mas não gostaram do que viram", justificou a administradora da Arena da Fonte, Eneida Cardoso.

A ideia de deixar Araraquara surgiu no sábado, antes da vitória por 2 a 0 sobre o Cruzeiro, e foi criticada pelo treinador. Para Kleina, a estrutura e o gramado da arena compensavam os problemas.

Segundo dirigentes, os jogadores reclamaram do fato de a viagem de 273 km entre São Paulo e a cidade ser feita de ônibus. Para eles, muito desgastante. O risco de invasão de torcedores, já que o estádio não tem alambrados e a equipe luta contra a degola, era levado em conta.

Ao tomar a decisão de ficar em Araraquara, a diretoria palmeirense agiu para conter o terceiro problema da cidade: jogos com pouco público.

Os ingressos mais baratos caíram de R$ 20 (meia para arquibancadas) para R$ 10.

Antes, o time, eliminado da Sul-Americana, enfrenta o Inter, no sábado, fora.