São Paulo, quinta-feira, 01 de abril de 2004

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Vizinhança do estádio passa o jogo às cegas

DO ENVIADO A ASSUNÇÃO

Antes e depois do apagão no Defensores del Chaco, o estádio era uma ilha de luz em meio à escuridão do bairro de Sanjonia. A energia elétrica da população que mora nos arredores do campo foi cortada para garantir a realização do jogo.
"É uma estratégia", disse um funcionário do Defensores del Chaco. Segundo ele, a rede que serve a região é muito antiga, e a medida visaria evitar uma sobrecarga e a conseqüente queda de força no estádio -o que acabou acontecendo.
Os blecautes no local não são novidade. Um dos mais famosos, num jogo do Olimpia nos anos 80, foi causado por um rato que invadiu a casa de força.
Mas a falta de luz foi apenas um ingrediente a mais da balbúrdia no estádio. Quem tem automóvel e mora ao lado do Defensores teve que voltar para casa caminhando. A polícia havia prometido que seria permitido a credenciados e moradores o passe pelas barreiras policiais, o que não ocorreu.
Outro inconveniente foi a enxurrada de ambulantes e cambistas, que ofereciam seus serviços bem na frente de um batalhão de policiais -foram destacados 1.500 para fazer a segurança em um confronto que a rivalidade só estava dentro de campo. (PC)


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