DA REPORTAGEM LOCAL

Num momento em que o planejamento são-paulino é posto em discussão, o que chamou atenção é que dos três últimos reforços do clube (os laterais-direitos Éder e Jancarlos e o atacante Éder Luis), apenas Jancarlos foi usado durante parte do último coletivo antes do clássico de hoje.
É de se estranhar, já que todos os três chegaram durante a Libertadores em caráter emergencial e vieram com status de titulares. Hoje, são sombras, dúvidas de um Muricy Ramalho que ainda tenta encaixar outros reforços numa base estremecida -Joilson foi escalado como ala, mas acabou sacado na segunda parte do treino, quando o time atuou no 4-4-2.
"Gosto mais de jogar como ala, como eu jogava no Botafogo, sem a obrigação de voltar tanto, ajudando a fechar mais o meio", declarou o jogador, que foi elogiado por Muricy pela atuação contra o Coritiba.
As dúvidas e incertezas quanto à melhor formação do time não abalam a diretoria, confiante de que o time possa iniciar sua reação no clássico contra o Santos, hoje, na Vila Belmiro. "O time responde bem nos pontos corridos", afirma o diretor de futebol do clube, João Paulo de Jesus Lopes.
Muricy fez mistério às vésperas do clássico e afirmou ter testado jogadas de bola parada, o que deve garantir a volta do meia Jorge Wagner à equipe.
Hernanes, com dores no tornozelo esquerdo, não participou de dois treinos durante a semana (um deles ontem) e será avaliado pelo Departamento Médico do clube hoje.
Recuperado de contusão na coxa, André Dias está à disposição, mas um campo pesado, resultado das chuvas, pode fazer a comissão técnica não arriscar sua escalação, temendo nova lesão. Se jogar, o defensor será o terceiro zagueiro, dando a Joílson e Richarlyson mais liberdade pelas alas. (MDA E RM)


Texto Anterior: Saída de Leão mostra pontos fracos do Santos
Próximo Texto: Palmeiras joga para elevar nota de corte no Brasileiro
Índice