Ameaçado no cargo antes do confronto, técnico ganha gol salvador de Dininho

O Corinthians, que viveu a semana focado no clássico e alheio à disputa política do clube, já não vence como mandante há três partidas

PAULO GALDIERI
TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL

Um gol no fim do primeiro tempo, num escanteio, marcado por um zagueiro, de carrinho, foi o suficiente para que o alívio palmeirense fosse imediato. Para o time sim, mas sobretudo para o técnico Caio Júnior. Ao anotar 1 a 0 no clássico contra o Corinthians, o defensor Dininho deu a seu comandante sobrevida no clube.
O treinador, assim como já ocorrera durante o Campeonato Paulista, chegou ao duelo mais tradicional do Estado com o emprego ameaçado.
De novo, saiu ainda vivo, com o término de uma seqüência de cinco partidas sem vencer.
Desta vez, o fôlego ao treinador veio sem a ajuda de seus principais jogadores, Edmundo e Valdivia, que brilharam no primeiro confronto com o arqui-rival em 2007 e ajudaram a construir o 3 a 0 no Estadual.
"Nós merecíamos há muito tempo uma vitória tão difícil como essa. Estamos passando muita dificuldade. E nós vamos crescer muito a partir de agora", declarou um radiante Caio Júnior ao fim do jogo.
Para o Corinthians, que durante a semana se concentrou apenas no clássico, alheio às disputas políticas do clube, a derrota pode causar uma reviravolta no clima até agora ameno. O time experimentou sua primeira derrota no Brasileiro, mas já acumula o terceiro jogo como mandante sem vencer e sem nem sequer anotar gols.
"Sabíamos que uma hora a derrota podia acontecer. Foi hoje", minimizou Betão.


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