São Paulo, terça-feira, 01 de agosto de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Confusão faz PM usar nova tática no Morumbi

Restam 8.628 bilhetes para São Paulo x Chivas, amanhã

Nelson Antoine/Futura Press
Jogadores do São Paulo participam de treinamento para a partida de amanhã contra o Chivas, que definirá o primeiro finalista da Taça Libertadores deste ano

DA REPORTAGEM LOCAL

A Polícia Militar arma um esquema de grande porte para o jogo de amanhã no Morumbi entre São Paulo e Chivas a fim de evitar os incidentes que marcaram o confronto da equipe paulista com o Estudiantes, no último dia 19. Na ocasião, os portões do estádio foram fechados no início do primeiro tempo, deixando torcedores com ingresso do lado de fora.
De acordo com o major Carlos Botelho, do 2º Batalhão de Choque da PM, os portões serão fechados somente a partir do início do segundo tempo.
Ontem, uma comissão do São Paulo se reuniu com a polícia, a fim de acertar os detalhes finais sobre a segurança. Dos 70 mil ingressos para o jogo contra o Chivas, 61.372 estão vendidos. A diretoria colocou mais 2.000 ingressos -setor geral amarela- a R$ 40 cada um. Eles podem ser encontrados em todos os pontos-de-venda -Morumbi, Canindé, Pacaembu, ginásio do Ibirapuera, estádio Bruno José Daniel das 11h às 17h.
"Tivemos uma reunião para falar sobre o esquema que será montado", afirmou o diretor de futebol do São Paulo, João Paulo Jesus Lopes. Cerca de 370 homens vão trabalhar para tentar dar segurança ao torcedor. "Esperamos um público de até 68 mil pessoas", afirmou o coronel Izaul Segalla, comandante da PM na zona oeste.
Pelo esquema montado, 220 homens ficarão na parte interna, enquanto 150 vão cuidar das imediações do estádio.
Os portões do Morumbi serão abertos às 18h. Pelo horário da partida, 21h45, Segalla pediu para os torcedores adotarem a "carona inteligente", a fim de facilitar o acesso ao estádio.
"Ir com o amigo. Várias pessoas em um carro. Temos de lembrar que o transporte público acaba perto da meia-noite, e o torcedor pode não ter como voltar para casa", afirmou.
A PM preparou o trabalho em três fases. E a mais crítica é justamente quando o jogo acaba. "A chegada do torcedor é esparsa. Vão vindo aos poucos. Tem também a manutenção, durante o jogo. O pior é na hora de sair. São poucas vias para o afluxo. Teremos policiais e homens da CET para ajudar o trânsito", disse Segalla, que descartou inverter as mãos das ruas próximas ao Morumbi.
A polícia pede ainda que os torcedores cheguem cedo ao local e lembra que, em razão do tempo chuvoso, não será permitida a entrada de torcedores com guarda-chuvas.


Texto Anterior: Melchiades Filho: O dente do juízo
Próximo Texto: Para Lugano, agressividade decidirá duelo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.