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Experiência do Atlético-PR foi pouco rentável
DE SÃO PAULO
O Atlético-PR representa
o principal caso de clube
brasileiro que vendeu os direitos sobre o nome de seu
estádio. Ofereceu atrativos
e ganhou bem menos do
que desejam os corintianos.
Em 2005, o clube paranaense vendeu por US$ 2,5
milhões (R$ 4,4 milhões)
anuais a denominação de
sua arena, o espaço nobre
em sua camisa e camarotes
à Kyocera, empresa de tecnologia de informação.
O mercado publicitário
paranaense é bem menor
do que o paulista.
"São Paulo tem um potencial muito forte, e o Corinthians tem uma torcida
muito grande. Mas fazer um
estádio e arrecadar R$ 100
milhões por ano [projeção
do Corinthians] e pagar
uma obra só com "naming
rights" não é algo fácil de fazer. Mas depende da estratégia", declarou Mauro
Holzman, ex-diretor de
marketing do Atlético-PR.
Ele se referiu ao fato de o
Corinthians prever renda
superior a R$ 100 milhões
por ano com sua arena.
Holzman contou que,
quando negociou a renovação com a Kyocera, em
2008, pediu reajuste porque
seu estádio poderia ser sede
na Copa de 2014. Mas a empresa não topou. Até hoje
não houve um substituto.
Segundo o dirigente, a
parceria foi boa, mas o retorno da Kyocera foi dificultado porque a Globo não falava o nome da empresa.
"Para o nome do estádio
pegar, o ideal é que ele seja
lançado desde a pedra fundamental com um nome definido. Quanto mais demorar, mais difícil vai ser associar uma marca ao estádio",
contou.
(MF E RM)
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