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Taça do Brasileiro fica curta e eterna
CBF lança nesta temporada o novo troféu do Nacional, que vai diminuir de tamanho e ficar para sempre em disputa
Parecido com a peça dada ao campeão Corinthians no ano passado, troféu poderá
ser erguido por capitão e enfim ser bem reconhecido
RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL
A taça de campeão brasileiro
está renovada, com a mesma
cara dos últimos anos, mas com
um corpinho bem mais enxuto.
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) definiu que o
troféu do principal campeonato do país será encolhido e eternizado. A partir deste ano, a peça, menor que a vista nos últimos anos, não será mais conquistada em definitivo pelo time que a ganhar por três vezes,
cinco vezes ou coisa do tipo.
"A taça será igual à de 2005,
mas menor. A outra era muito
grande. A taça está identificada
com o Campeonato Brasileiro",
afirmou Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da CBF.
A entidade que rege o futebol
brasileiro foi obrigada a aposentar no ano passado a taça
que vinha sendo disputada desde 1993. O troféu, pelo regulamento do torneio, ficaria para
sempre com o clube que o conquistasse por três vezes, de forma consecutiva ou alternada. O
Corinthians o tirou de cena por
triunfar em 1998, 1999 e 2005.
A idéia da CBF é permitir,
com uma taça menor, um manuseio melhor do objeto (ficava
difícil para um capitão ou qualquer outra pessoa erguer solitariamente a taça passada) e,
principalmente, fixar a imagem
do troféu no imaginário geral.
As principais competições
mundo afora contam com um
troféu bem característico, que
vira objeto de cobiça. As taças
da Copa do Mundo, da Copa
dos Campeões e da Libertadores da América são facilmente
reconhecidas. Também é tradição nos Nacionais na Europa
um troféu padrão. Alguns países, como Alemanha e Holanda, têm uma taça prateada em
forma de prato, por exemplo.
No regulamento do Nacional
deste ano, consta que a nova taça denomina-se ""Troféu Campeão Brasileiro", cuja posse será assegurada ao clube que
houver conquistado o torneio.
A CBF, que já fez vários troféus de campeão brasileiro desde 1971, quando o Nacional foi
criado, vai oferecer ao clube
campeão uma réplica da taça,
além de 50 medalhas douradas
para atletas e comissão técnica.
O time que for vice-campeão fica com 50 medalhas de prata.
Pelo regulamento do Brasileiro, a CBF poderá negociar
comercialmente a adoção de
um outro nome para o troféu de
campeão. Há uma tendência
mundial de patrocinadores batizarem campeonatos e taças
-o Mundial de Clubes e a Libertadores, por exemplo, levam o nome da Toyota.
A CBF, que ainda cuida da
confecção da nova taça, já trabalha nos festejos do Brasileiro,
que tem agora apenas 12 rodadas até o seu final. No ano passado, a entidade lançou a sua
primeira seleção do campeonato e investiu em uma cerimônia
de gala para a premiação dos
destaques da competição.
Pela classificação do Brasileiro, dificilmente haverá campeão inédito neste ano. Porém
o vencedor da disputa será pioneiro nesta nova era do troféu.
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