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MEMÓRIA
Único a falar, presidente caiu em contradição
DA REPORTAGEM LOCAL
No São Caetano, o único que
tem dado declarações sobre a
morte de Serginho é o presidente. Ainda assim, Nairo Ferreira de Souza tem feito declarações contraditórias.
Num primeiro momento, negou o conhecimento prévio de
que o zagueiro tinha "qualquer
tipo de doença no coração".
Desde que a imprensa noticiou que o atleta sofria de cardiomiopatia hipertrófica assimétrica (doença em que o coração incha) e que ela foi detectada em exames realizados no
Incor em fevereiro e junho, o
discurso do dirigente mudou.
Disse, então, que "todo mundo sabia" da existência de um
problema de saúde, mas que
não era nada que selasse o fim
da carreira do zagueiro.
Na verdade, como a Folha revelou, cardiologistas do Incor
avisaram tanto o clube como o
jogador da gravidade do caso
-Serginho retrucou que o futebol "era só o que sabia fazer".
O técnico Péricles Chamusca
até aqui não se pronunciou. O
massagista Itamar Patrocínio
Rosa, que prestou os primeiros
socorros em campo, só abriu a
boca para disparar um "não é o
momento de falar nada".
A diretoria do São Caetano
ainda não definiu se haverá algum tipo de pronunciamento
oficial. Reunião hoje deve fechar questão.
(KT E PGA)
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