São Paulo, segunda-feira, 01 de novembro de 2004

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MEMÓRIA

Único a falar, presidente caiu em contradição

DA REPORTAGEM LOCAL

No São Caetano, o único que tem dado declarações sobre a morte de Serginho é o presidente. Ainda assim, Nairo Ferreira de Souza tem feito declarações contraditórias.
Num primeiro momento, negou o conhecimento prévio de que o zagueiro tinha "qualquer tipo de doença no coração".
Desde que a imprensa noticiou que o atleta sofria de cardiomiopatia hipertrófica assimétrica (doença em que o coração incha) e que ela foi detectada em exames realizados no Incor em fevereiro e junho, o discurso do dirigente mudou.
Disse, então, que "todo mundo sabia" da existência de um problema de saúde, mas que não era nada que selasse o fim da carreira do zagueiro.
Na verdade, como a Folha revelou, cardiologistas do Incor avisaram tanto o clube como o jogador da gravidade do caso -Serginho retrucou que o futebol "era só o que sabia fazer".
O técnico Péricles Chamusca até aqui não se pronunciou. O massagista Itamar Patrocínio Rosa, que prestou os primeiros socorros em campo, só abriu a boca para disparar um "não é o momento de falar nada".
A diretoria do São Caetano ainda não definiu se haverá algum tipo de pronunciamento oficial. Reunião hoje deve fechar questão. (KT E PGA)


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