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Mano usa "grife gaúcha" contra Luxemburgo
Técnico do Palmeiras tem retrospecto negativo ante rivais do Rio Grande do Sul
Além de desvantagem
nos confrontos com Mano,
palmeirense sofre com derrotas desde série contra Scolari, na década de 90
EDUARDO ARRUDA
PAULO GALDIERI
RENAN CACIOLI
DA REPORTAGEM LOCAL
Não se trata apenas de um
confronto entre técnicos. Como se não bastasse reencontrar
seu algoz de 2007, Mano Menezes, Vanderlei Luxemburgo desafiará a escola gaúcha. Historicamente, a que mais estragos
causou em sua carreira.
Foram oito confrontos decisivos em que o atual comandante do Palmeiras cruzou com
treinadores do Rio Grande do
Sul. Em apenas dois deles Luxemburgo levou a melhor.
No Paulista de 2001, então no
Corinthians, bateu na decisão o
Botafogo, de Lori Sandri. Dois
anos depois, conquistou sua
quarta taça nacional à frente do
Cruzeiro. Na partida em que ratificou o título, despachou o
Paysandu, de Ivo Wortmann.
Além da "grife", Mano Menezes tem retrospecto favorável.
Em seis confrontos com Luxemburgo, venceu três, perdeu
dois e empatou um.
O mais importante triunfo
ocorreu na Libertadores do ano
passado. No confronto que definiria o adversário do Boca Juniors na final, Mano levou a
melhor após os 2 a 0, no Olímpico, e os 3 a 1 contra, na Vila.
Em Brasileiros, foram quatro
confrontos, com duas vitórias,
um revés e um empate.
"Depende muito das equipes.
Não tem confronto de técnico
contra técnico. Às vezes, um
grande técnico perde jogos porque a outra equipe está em um
momento melhor", analisou o
comandante do Corinthians.
"Não há rivalidade com o Mano. Perdi a semifinal da Libertadores, e a primeira coisa que
fiz foi ligar para cumprimentá-lo", despistou o do Palmeiras.
Mas a dor de cabeça de Luxemburgo com a escola gaúcha
começou bem antes. Na semifinal da Copa do Brasil de 1995,
ele conheceu seu mais duro
oponente: Luiz Felipe Scolari.
Na batuta do Flamengo, perdeu
a classificação à final.
No ano seguinte, novo encontro, agora pelas quartas-de-final do Brasileiro. Nem o poderoso Palmeiras de Cafu, Djalminha, Rivaldo, Luizão e Müller, campeão Paulista na campanha dos 102 gols, foi capaz de
superar o Grêmio de Scolari.
O atual técnico da seleção
portuguesa repetiria a dose em
1997, então à frente do Palmeiras. Na segunda fase do Brasileiro, venceu o Santos por 1 a 0 e
enterrou a chance de Luxemburgo ir à final com o Vasco.
Outro carrasco oriundo dos
pampas gaúchos foi Tite. Sob
sua liderança, o Grêmio venceu
o jogo que decidiu o título da
Copa do Brasil de 2001. Após
empate por 2 a 2 no Sul, triunfo
por 3 a 1 em pleno Morumbi.
Até mesmo um dos maiores
vexames do currículo de Luxemburgo teve como protagonista um treinador gaúcho.
Foi o desconhecido Ubirajara Veiga quem dirigiu o ainda
mais incógnito ASA, de Arapiraca, na Copa do Brasil de 2002.
Resultado: eliminação, em casa, logo na primeira fase.
NA TV - Corinthians x Palmeiras
Globo e Band, às 16h, ao vivo
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