São Paulo, quarta-feira, 02 de julho de 2008

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Chicago-16 pode contar com trunfo republicano

DA REPORTAGEM LOCAL

O pleito norte-americano à sede dos Jogos Olímpicos pode ter um cabo eleitoral em cada uma das chapas favoritas na eleição presidencial dos EUA.
Além do apoio natural do presidenciável do Partido Democrata, Barrack Obama, que é natural de Chicago, a concorrente do Rio de Janeiro pela Olimpíada de 2016 pode emplacar um cabo eleitoral como vice-presidente na candidatura do Partido Republicano.
Mitt Romney, um dos nomes cotados para compor a chapa com o senador John McCain, chefiou a organização dos Jogos Olímpicos de Inverno de Salt Lake City, em 2002.
Ele assumiu o cargo com os preparativos já em andamento e reverteu uma crise financeira e política que afetava a cúpula do comitê organizador, acusada inclusive de subornar membros do COI (Comitê Olímpico Internacional).
Oficialmente, tanto o presidenciável democrata quanto o republicano externaram apoio à candidatura de Chicago.
Porém, enquanto Obama participou inclusive de um evento oficial do pleito, McCain mandou seu porta-voz explicar que ele não é contra a candidatura olímpica, mas sim contra um gasto público excessivo relacionado aos Jogos.
Nos preparativos para o evento de 2002, o republicano liderou uma investigação legislativa acerca dos gastos federais com o evento de inverno.
A perspectiva de Romney ser vice, acredita Ed Hula, analista norte-americano da corrida pelos Jogos Olímpicos de 2016, ajudaria a mitigar a imagem de opositor à Olimpíada que é associada a McCain por alguns integrantes do COI (He Zhenliang, delegado sênior da China no comitê, por exemplo, já afirmou que o presidenciável republicano "não conhece nada de Olimpíada").
"Ambos, o comitê de candidatura e o Usoc [Comitê Olímpico dos EUA], têm boas relações com os candidatos [à Presidência], e os dois expressaram apoio ao pleito dos Estados Unidos pelos Jogos de 2016", declarou ao jornal "Chicago Tribune" o ex-jogador de vôlei Bob Ctvrtlik, vice-presidente de relações internacionais do Usoc e membro do COI.
Sua declaração aponta que os membros do Movimento Olímpico dos EUA irão acompanhar à distância a eleição presidencial e não tomarão partido em prol de uma das chapas que disputarão a Casa Branca no pleito de 4 de novembro.


Com agências internacionais

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