DA REPORTAGEM LOCAL

Munido de mala e buquê de rosas brancas, Tom saltou do carro naquela terça disposto a rever a namorada em seu apartamento no Village, bairro "cool" de Nova York.
Um batalhão de paparazzi o aguardava. Para a alegria deles, Tom usava uma bota ortopédica. "Pela janela via 75 fotógrafos esperando para tirar uma foto do meu pé."
A cena seria incomum se Tom não fosse Tom Brady, quarterback dos Patriots, a namorada não fosse a top Gisele Bündchen e não tivesse ocorrido dois dias após a ida do time para o Super Bowl. A curiosidade que a dupla desperta fez a mídia batizá-la de "casal real" da América.
Adorado por homens e mulheres pelos atributos dentro e fora dos campos, Brady, 30, é mania nacional. Tudo que se refere a ele vira notícia. Até que voltasse aos treinos, na terça, não se falou de outra coisa a não ser a tal botinha.
Dono de três Super Bowls, foi eleito o homem mais bem vestido do mundo pela "Esquire". Estampou capas da "GQ", da "Details", é garoto-propaganda de perfumes e foi chamado para ser modelo de "underwear" da Calvin Klein.
Centrado, teve seu melhor desempenho na NFL apesar do ano turbulento. Agora, divide o tempo entre Nova York, Boston, sede do time, e Los Angeles, onde vive John, seu filho de cinco meses com a atriz Bridget Moynahan.
Apesar de assustado com o assédio, Brady não reclama. "Acho que é um bom problema para se ter, pois significa que estamos vencendo."


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