São Paulo, sexta-feira, 03 de junho de 2011

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Sem tradição, seleções atraem desconhecidos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A história do goleiro Nilson tem precedentes no Brasil. Em 2003, o volante alagoano Hamilton, que hoje defende o Sport, viveu situação parecida.
Por influência do técnico brasileiro Toninho Dumas, que treinava Togo, ele foi naturalizado para defender a seleção local.
Com a saída do brasileiro do comando da equipe, Hamilton perdeu espaço.
Outros brasileiros que já defenderam um país africano, como Daniel Martins e André Neles, em Guiné Equatorial, tinham antepassados do local.
Nos casos mais famosos de naturalização de brasileiros -Deco, Liedson e Túlio Tanaka, por exemplo-, os atletas têm ascendência no país ou jogaram por algum tempo nele.
A regulamentação da prática é difícil porque a naturalização de estrangeiros depende das regras internas de cada país. Até 2004, a Fifa permitia que, tendo um passaporte válido, o jogador defendesse uma seleção nacional.
Mas, quando o Qatar tentou naturalizar o atacante Ailton, a entidade endureceu a regra. O presidente Joseph Blatter chegou a dizer que temia ver uma Copa do Mundo com seleções cheias de brasileiros naturalizados. (AW)


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