DA REPORTAGEM LOCAL

Os números do Datafolha comprovam que o domínio do Santos na partida de ontem foi improdutivo. Mesmo mantendo a posse de bola por 61% do tempo (34min06s), a equipe fracassou.
Reflexo desse domínio foi o número de bolas recebidas. Os jogadores do Santos foram acionados 346 vezes, quase o dobro do número registrado pelos argentinos (189). O time brasileiro deu 379 passes e acertou 322 (85%), enquanto o adversário teve 256 passes, 184 deles certos (72%).
O Santos foi superior em todos os fundamentos. Efetuou, por exemplo, 33 cruzamentos para a área do Boca, que, por sua vez, levantou a bola na defesa contrária apenas em três ocasiões.
Essa pressão representou a conquista de oito escanteios pelos santistas, contra três cedidos.
O melhor ataque da Taça Libertadores ficou devendo justamente na partida final. O Santos finalizou 22 vezes contra o gol do Boca Juniors, mas só acertou nove chutes -destes, apenas um (de Alex) entrou no gol.
O time argentino, ao contrário, primou pela eficiência: deu apenas oito chutes, cinco deles a gol, e marcou três vezes. As finalizações se concentraram Delgado (cinco) e Tévez (duas).
No primeiro tempo, a equipe da Vila apanhou -foram 17 faltas dos argentinos contra apenas nove. A desvantagem no placar mudou a postura do Santos. No final do jogo, foram 27 faltas do Boca contra 21 dos santistas. (AD)


Texto Anterior: O personagem: Bianchi passa a ser o único tetra como treinador
Próximo Texto: Lei do torcedor falha na final
Índice