São Paulo, segunda-feira, 03 de julho de 2006

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[!] foco

Metzelder não corta a barba para ter sorte, e simpatia ganha adeptos

DO ENVIADO A BERLIM

Os pêlos cresceram, mudaram o semblante de Christoph Metzelder e atraíram novo adepto para o clube dos supersticiosos da seleção da Alemanha, o país anfitrião. O zagueiro avisou, na última semana, que só voltaria a fazer a barba quando seu país fosse eliminado da Copa. Passado o aperto contra a Argentina -triunfo nos pênaltis-, um de seus companheiros na defesa decidiu manifestar apoio. "O Friedrich [lateral-direito] afirmou que vai fazer o mesmo", disse Metzelder. Eles não são os únicos a ter superstição, já que a crença em presságios ou fatos fortuitos é comum no futebol. No Mundial alemão, nada disso é sinônimo de sucesso. Notórios adeptos de crendices já voltaram para casa. Exemplo emblemático é o de Zagallo e sua obsessão com o número 13. Ele vive a buscar coincidências prósperas para o país com os algarismos, mas nada encontrou para parar Zidane. O argentino Ricardo Lavolpe, o técnico dos mexicanos, fez fama por dizer não trocar de roupa após as vitórias. Pôde, pois, mudar as peças após ser eliminado da Copa nas oitavas-de-final. Sucessor de Giovanni Trapattoni, que levava água-benta para a beira do campo, o técnico Marcello Lippi afirma seguir caminho oposto. Ele recebeu uma garrafa de vinho com uma mensagem para carregá-la a todos os jogos da Itália como sinal de bem-aventurança. Lippi até achou a atitude simpática, mas nem deu bola. Tomou o vinho todo e ainda segue na competição.0 (GR)


Colaborou LUIS FERRARI , da Reportagem Local


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