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Empate sai barato para Corinthians
Confuso, time volta a perder pontos em casa, mas vê rivais tropeçarem
Corinthians 2
Paulinho, aos 25min do 2º tempo;
Defederico, aos 38min do 2º tempo
Ceará 2
Marcelo Nicácio, aos 17min do 1º
tempo; Magno Alves, aos 20min do
2º tempo
THIAGO BRAGA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Corinthians entrou no
gramado do Pacaembu para
tentar retomar o retrospecto
que tem no ano no estádio e
se aproveitar do fato de o líder Fluminense atuar fora de
casa, para se aproximar da liderança do Brasileiro.
Mas, por pouco, o plano
não dá errado. O time jogou
mal e só conseguiu empatar
com o Ceará no fim do jogo.
O alívio corintiano veio
dos empates dos rivais no G3:
Fluminense (1 a 1 com o Prudente) e Cruzeiro (0 a 0 com o
Atlético-PR). Assim, o time se
manteve em segundo, a uma
distância curta do líder.
Dos últimos 12 pontos disputados em casa, o Corinthians -que já teve 100% de
aproveitamento ali- conquistou só cinco, ou 42%.
Durante a semana, o técnico Adilson Batista disse que,
para furar a retranca do Ceará, seria preciso arriscar.
O Corinthians sabia que,
ao enfrentar um time que joga com ao menos nove jogadores atrás da linha da bola,
não poderia cometer erros.
Mas cometeu. E muitos.
Aos 17min, Bruno César
cobrou falta para fácil defesa
do goleiro Michel Alves. O arqueiro não perdeu tempo e
lançou Magno Alves, que arrancou e tocou para Marcelo
Nicácio, livre, invadir a área e
tocar na saída de Júlio César.
Uma aula de contra-ataque.
A partir daí o Corinthians
tentava, afobado, definir as
jogadas e com o meio de campo distante do ataque.
Na tentativa de diminuir
esse espaço, Adilson colocou
Danilo no lugar de Edu.
Mas o time continuava desorganizado e tomou o segundo gol do Ceará. Em outro contra-ataque, Magno Alves, aos 20min, driblou Paulo André e marcou 2 a 0.
O Corinthians jogava mais
na vontade do que na técnica. Na única jogada trabalhada do segundo tempo, Bruno
César acionou Paulinho, que
tocou com categoria por cima
do goleiro para fazer 2 a 1.
Na base do abafa, o time
empatou aos 38min em falta
cobrada por Defederico.
Com o resultado, a distância para o Fluminense se
manteve em três pontos -os
paulistas têm uma partida a
menos- e, para o Cruzeiro,
continuou de um. No final, o
Corinthians saiu no lucro.
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