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abraçadosEmpate morno na Vila ressalta papel de coadjuvantes de Santos e Palmeiras no Brasileiro e mantém times na intermediária da tabela
Santos 1
Alan Patrick, aos 8min do 2º tempo
Palmeiras 1
Kleber, aos 20min do 1º tempo
LEONARDO LOURENÇO
LUCAS REIS
ENVIADOS ESPECIAIS A SANTOS
Kleber foi bem no primeiro
tempo. Neymar, no segundo.
E Santos e Palmeiras somente empataram ontem, na Vila
Belmiro, em 1 a 1.
O resultado mantém dois
times distantes das primeiras
colocações do Brasileiro
-têm os mesmos 39 pontos-
e longe de seus objetivos.
O Palmeiras diz que ainda
sonha com vaga na Libertadores. E o Santos, já classificado para o campeonato
continental, fala que ainda
acredita no título nacional.
Mas o fato é que ambos caminham para assumir, de
vez, o papel de coadjuvantes
nesta reta final do torneio.
Os palmeirenses celebraram o empate fora de casa,
que interrompeu a série de
três vitórias seguidas, mas
mantém uma invencibilidade de quatro partidas da
equipe de Luiz Felipe Scolari.
"Da nossa parte, nós não
podemos ficar triste [com o
resultado]. O Santos também
não", declarou Scolari.
E o Santos encerra a temporada como "freguês" dos
palmeirenses -havia perdido os outros dois embates.
Ontem, no duelo dos "ex-
-bad boys", que experimentam uma fase mais tranquila,
Kleber foi melhor. Marcou
belo gol e foi o destaque do time alviverde na primeira etapa, ao lado do chileno Valdivia, outro que jogou bem.
O gol palmeirense saiu aos
20min. Márcio Araújo tocou
para Valdivia dentro da área,
o meia girou e passou para
Kleber, que, de primeira,
acertou o ângulo de Rafael.
De modo geral, o Palmeiras foi melhor no primeiro
tempo. Quase fez o segundo
aos 46min, com Vitor, que
acertou o travessão de fora
da área. O Santos chegou a
criar algumas oportunidades, como aos 8min, com
Léo, batendo cruzado, e aos
13min, em chute de Neymar.
O fato é que Kleber só jogou bem quando voltou a
suas origens. Além do gol,
correu, brigou, reclamou, levou amarelo por simulação.
Foi o jogador mais caçado em
campo, de acordo com o Datafolha -sofreu sete faltas.
No segundo tempo, o atacante apagou-se. Visivelmente cansado, praticamente não participou do desfecho da partida. Já não corria
tanto nem reclamava.
Sorte do Santos, que voltou do intervalo mais ofensivo, com Zé Love no lugar de
Pará. E Neymar melhorou.
Não foi brilhante, mas foi
bem. E, por sinal, manteve a
calma que o acompanha nos
últimos jogos. Apesar de ter
sido o mais caçado entre os
santistas (cinco faltas sofridas), nunca reclamava.
"Exageraram nas chegadas, mas ele teve um comportamento exemplar", falou o
interino Marcelo Martelotte.
Caindo pelas duas pontas,
deu trabalho à zaga palmeirense, que falhou no gol de
empate. Aos 8min, Alan Patrick, pela esquerda, chutou
fraco, mas a bola desviou no
zagueiro Danilo e acabou enganando o goleiro Deola.
Então sem nenhum poder
ofensivo, Scolari sacou o
marcador Rivaldo e lançou o
meia Patrick. Mas a alteração
não surtiu efeito, pois o Santos acertou a marcação e impedia os avanços palmeirenses. Só que, por outro lado, o
time da casa não conseguiu
chegar ao gol da virada.
ANTES
Com dois atacantes, o Santos cria, mas peca nas conclusões, e o Palmeiras abre o placar
DURANTE
A equipe da casa volta do intervalo com Zé Love e empata. Valdivia e Kleber desaparecem dentro de campo
DEPOIS
O empate é pior para o Palmeiras, que ainda busca se classificar para a Libertadores de 2011
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