DA REPORTAGEM LOCAL

Não é de hoje que times como a Lazio têm tido problemas no mercado financeiro. Depois do boom do final dos anos 90, começaram a ter dificuldades na virada do milênio.
E um dos motivos foi a ascensão da extrema-direita em alguns países europeus.
Com ela, torcedores xenófobos começaram a fazer cada vez mais manifestações nos estádios e fora deles contra a presença de estrangeiros e, especialmente, de jogadores negros.
Os chamados ""torcedores comuns", que compram carnês para assistir à temporada completa do time que apóiam quando ele joga em casa, passaram a deixar de ir aos campos e a média de público foi reduzida.
Com menos receita de bilheteria e o prejuízo da imagem perante a opinião pública, o preço das ações tende a cair. Apesar de reclamar dos grupos xenófobos e racistas nos jogos da Lazio, Sérgio Cragnotti não conseguiu afastá-los dos campos e tem sentido o efeito no bolso.



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