DA ENVIADA A ROMA

Há 15 anos jogando pela seleção, Giba, que se mostrou constrangido publicamente pela "marmelada" na derrota para a Bulgária, passou de protagonista a coadjuvante na equipe.
Mas ele não se incomoda com o papel "secundário". Do banco de reservas, Giba, que foi capitão pela primeira vez neste Mundial, tem atuação tão decisiva quanto em quadra.
Murilo, que "roubou" sua posição, é o principal beneficiado. "Ele está fazendo praticamente o papel de assistente do [técnico] Bernardo", descreve.
O ponta credita parte do seu sucesso ao colega. Nos intervalos, é possível ver Giba passando dicas a Murilo. "Para mim, isso é muito importante, pois cresci vendo-o jogar", diz.
Giba despista sobre a possibilidade de se tornar técnico. Ele se despede da seleção após a Olimpíada de Londres, em 2012. "Não fico pensando que este será meu último Mundial.
Prefiro pensar jogo a jogo", afirmou o atleta.
Hoje, contra a República Tcheca, o capitão do Brasil tentará ser decisivo novamente, ainda que do banco de reservas. (MB)