São Paulo, domingo, 04 de novembro de 2007

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Conta corrente

Os R$ 400 mil que Thiago Neves recebeu para assinar um pré-contrato com o Palmeiras foram pagos com cheque de Gilberto Cipullo, vice de futebol. O cartola não quis usar dinheiro do clube para evitar que mais gente da diretoria soubesse da operação e a informação de que o negócio fora concretizado vazasse. O presidente Affonso della Monica foi um dos poucos a saber. Cipullo só será ressarcido após o imbróglio com o jogador, que prefere ficar no Fluminense, ser resolvido. Ele não quis comentar o assunto.



Furou. As notícias de que há interessados em Caio frustrou plano cogitado pelo Palmeiras. O clube poderia comprar 100% dos direitos, em vez da metade sobre a qual tem preferência. Em seguida, fecharia uma venda milionária. Agora, o Barueri, dono do jogador, está de olhos abertos.

Sensível. Não foi só por discutir com companheiros que o goleiro Felipe chamou a atenção no vestiário do Corinthians após a derrota para o Flamengo. Ele teve uma crise de choro, segundo cartolas.

Divã. Acalmar o camisa 1 é uma das principais preocupações da diretoria corintiana. Os dirigentes o classificam como um jogador traumatizado por já ter sido rebaixado e com um histórico de brigas.

Blefe. Quem sonda o Santos sobre a chance de comprar o lateral Kléber ouve que o preço é 8 milhões. Interlocutor do presidente Marcelo Teixeira, porém, avalia que por 6 milhões ele fecha negócio.

Insaciável. Robinho está incomodado com brincadeira feita por jornalistas espanhóis desde a balada no Rio para comemorar vitória da seleção. Falam que, depois de querer 40 camisinhas para a festa, ele deseja 40 gols no Espanhol.

Caligrafia. No pedido de abertura da CPI Corinthians/MSI, 13 assinaturas estavam ilegíveis ou não conferiam com as originais dos parlamentares. Velha tática usada no Congresso por quem não quer passar pelo constrangimento de recusar solicitação de colegas.

Migalhas. Parlamentares petistas fazem movimento para que seus Estados não se contentem com a promessa de receber treinos de uma seleção durante a Copa de 2014. Alegam que a CBF tentará acalmar quem não for aprovado pela Fifa com essa oferta.

Em armas. A análise é que ser apenas o QG de uma seleção no Mundial traria pouco retorno financeiro. Compensa mais pressionar a CBF para que seus Estados fiquem entre as subsedes.

Ombudsman. Para Carlos Augusto de Barros e Silva, vice de futebol do São Paulo, as críticas que Muricy Ramalho recebeu durante o Brasileiro colaboraram para a equipe ser campeã. O cartola foi autor de algumas das queixas.

Mente aberta. A teoria do vice são-paulino é que, sob fogo cruzado, Muricy repensou alguns conceitos. E as mudanças renderam frutos.

Dividida

"O Ricardo Teixeira se acha o imperador do futebol brasileiro e está negociando com aquilo que não lhe pertence, o nosso futebol."
De ÁLVARO DIAS , senador do PSDB-SP, sobre lobby do presidente da CBF para retirar assinaturas da CPI Corinthians/MSI


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