DA REPORTAGEM LOCAL

Hoje, Juvenal Juvêncio e o time sub-17 do São Paulo, do qual Oscar faz parte, embarcam para Sheffield, na Inglaterra, novamente enfrentando os "predadores" do mercado da bola.
Lá o time participará de um torneio que celebra os 150 anos do clube de futebol reconhecido pela Fifa como o mais antigo do mundo, o Sheffield FC.
Os juvenis enfrentarão o Sheffield United na preliminar do jogo entre Sheffield FC e Inter de Milão, na próxima quinta-feira. Na mesma viagem, a equipe são-paulina enfrentará também os times sub-17 do italiano Milan e do inglês Arsenal.
Ciente do prestígio, mas também do "risco" potencial, o presidente do São Paulo não economiza. "Vou levar dois seguranças só para afugentar os empresários", afirma Juvêncio.
Indagado se já perdeu algum jogador nessas circunstâncias, o dirigente diz que não. "Não perdi porque eu tenho um corpo jurídico preocupado com isso, renovando contratos constantemente", afirma.
Para o mandatário, há outros fatores convergentes. Além da vontade das famílias de não deixar os meninos saírem do país tão cedo, um dos principais trunfos do clube é sua organização, aliada a títulos recentes.
"Ajuda muito o fato de os jovens quererem continuar no São Paulo, apostando na projeção que o clube lhes dará. Isso não é nenhuma jactância, é apenas a pura verdade", afirma Juvêncio, usando uma de suas palavras preferidas.
Da equipe titular que conquistou o pentacampeonato, pelo menos dois surgiram dos investimentos do CT do futebol de base, em Cotia.
O primeiro a subir foi o volante Hernanes, que segurou a peteca de substituir Mineiro. Depois, foi a vez de Breno, que conquistou o posto na zaga aos 17 anos; hoje está com 18. (MDA)


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