DA SUCURSAL DO RIO

A Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra de sigilo fiscal e financeiro do secretário especial do Pan-2007, Ruy Cezar, e de outras 12 pessoas.
Cezar é investigado pela Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais da Polícia Civil) por suposto uso de verbas da prefeitura carioca para pagamentos de empregados fantasmas em sete vilas olímpicas, além do Centro Esportivo Miécimo da Silva (Campo Grande, na zona oeste).
Os contratos irregulares chegam a cerca de R$ 8,3 milhões.
A Folha tentou contatar Cezar e seu advogado, mas, até a conclusão desta edição, ambos não tinham sido encontrados.
No ano passado, o secretário foi indiciado em inquérito da Polícia Civil sob a acusação de formação de quadrilha, sonegação de documentos e fraude à Lei de Licitações na contratação de entidades participantes de projetos para formação de jovens atletas.
O relatório do inquérito acusava Cezar de irregularidades quando ele foi secretário de Esporte e Lazer da Prefeitura do Rio, de 2002 a 2004. Em 2005, o prefeito Cesar Maia (PFL) criou a Secretaria do Pan e nomeou Cezar.


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