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Técnico diz estar com base pronta
DA REPORTAGEM LOCAL
Novamente, Vanderlei Luxemburgo deixa os holofotes
de uma final antes dos
40min do segundo tempo.
Ao "cerimonial" consagrado,
seguiu-se um treinador decidido a demonstrar que, após
dois dias de folga, o trabalho
precisará de continuidade.
"A base [para o Brasileiro]
nós já temos. Há quatro contratados, que serão apresentados no momento certo.
Obviamente tem gente que
vai sair, faz parte. Mas não
quero entrar para participar,
e isso vai ser dito à diretoria."
Os nomes são Jumar (Paraná), Fabinho Capixaba,
Sandro Silva (ambos do Mirassol) e Jefferson (São Caetano). O atacante Keirrison,
do Coritiba, também está em
negociação com o clube.
Sobre o Paulista, Luxemburgo disse que a principal
decisão foi contra o São Paulo. "Para mim, eles eram os
que mais tinham condições:
estavam prontos, a filosofia
estava implantada."
A vitória também foi o momento para que Luxemburgo se defendesse das críticas
sobre o custo de sua comissão técnica. Exemplificou
com Élder Granja.
"Em dois anos, ele jogou
oito partidas. Aqui, ele jogou
tudo. Quanto custa isso? Isso
se chama custo-benefício, de
uma comissão técnica cara
que não é "patota do Luxemburgo" simplesmente. Mas
isso ninguém vê", declarou.
Ele ainda citou a recuperação do goleiro Marcos e a estratégia de contrato de risco
com o atacante Denílson na
montagem do elenco.
"Disse ao Denílson que,
para vir, ele tinha que virar
um atleta. Hoje ele está com
9,8% de gordura corporal e
criou massa muscular."
O técnico ainda afirmou
que não acreditava que houvesse trepidação no trabalho
com o Palmeiras, caso perdesse. "Quem trabalha com a
emoção não toca projeto, e
sim quem trabalha com razão. Esta diretoria do Palmeiras é séria e é em razão de
eu saber quem está aqui que
eu voltei. Não tinha dúvida
de que ia ser dada seqüência."
(MDA, RC E TA)
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