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"O importante é ganhar", decreta o meia-atacante
DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO
O meia-atacante Kaká começou a era Dunga em rota
de colisão com o treinador.
Ele pediu dispensa da Copa América em 2007, o primeiro título conquistado
pelo técnico, acabou parando na reserva da seleção e
teve que ouvir de Dunga
que a equipe poderia jogar o
Mundial sem o seu futebol.
Na véspera do início da
Copa, Kaká decidiu afinar o
discurso com o treinador.
Ontem, defendeu o futebol de resultados e elogiou
a mudança de preparação
adotada para o Mundial.
"O importante é ganhar",
disse o jogador, ao ser indagado por um jornalista argentino sobre as declarações dos brasileiros de que
pelo título da Copa abriam
mão do futebol bonito.
Depois, Kaká defendeu a
reclusão do time na África
do Sul. ""Acho que, com a
preparação feita agora, a
probabilidade de sucesso é
maior do que em 2006", disse ele, que derrapou ao comentar as críticas feitas por
Dunga aos jornalistas.
"Não sei se são 300,
299... brincadeira. Vocês
não vão escrever que são
299 que torcem contra, né?
Não vamos generalizar.
Tem gente que torce contra
e tem gente que torce a favor. Esse não é um discurso
nosso, de dentro da concentração."
(EAR, MF, PC E SR)
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