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São Paulo, sábado, 05 de julho de 2003

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OLIMPÍADA

Nuzman perde, e continente segue sem vaga

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, perdeu a eleição para uma das duas vagas em disputa ao Comitê Executivo do COI, onde a América do Sul não tem representante desde 1994.
Foi derrotado, na rodada final, pelo norueguês Gerhard Heiberg, por 59 votos a 41. Antes de vencer Nuzman, ele havia perdido eleição para uma das quatro vice-presidências do COI para o sul-coreano Un Yong Kim.
No primeiro escrutínio, havia sido eliminado Ng Ser Miang, de Cingapura. No segundo, Nuzman empatou em último com o chinês Zaiqing Yu. No desempate, venceu. No terceiro, novamente teve de ir para o desempate, agora com o irlandês Patrick Hickey. Depois de derrotá-lo, perdeu no quarto e último para o norueguês.
Para o brasileiro, ""a derrota de Heiberg para vice-presidente do COI o tornou favorito na eleição para o Comitê Executivo".
"Mesmo assim consegui chegar à rodada final superando concorrentes de peso e com mais tempo de COI do que eu. Foi uma grande vitória política", disse o dirigente, membro da entidade há três anos.
Após a eleição, ele afirmou que pretende disputar uma das duas vagas que serão abertas em 2004.
Com 15 integrantes, o Executivo dá as diretrizes ao COI. O brasileiro Sylvio de Magalhães Padilha chegou a ocupar uma vaga no comitê em dois períodos diferentes (1969-79 e 1983-88).


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