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OLIMPÍADA
Nuzman perde, e continente segue sem vaga
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur
Nuzman, perdeu a eleição para
uma das duas vagas em disputa
ao Comitê Executivo do COI, onde a América do Sul não tem representante desde 1994.
Foi derrotado, na rodada final,
pelo norueguês Gerhard Heiberg,
por 59 votos a 41. Antes de vencer
Nuzman, ele havia perdido eleição para uma das quatro vice-presidências do COI para o sul-coreano Un Yong Kim.
No primeiro escrutínio, havia
sido eliminado Ng Ser Miang, de
Cingapura. No segundo, Nuzman
empatou em último com o chinês
Zaiqing Yu. No desempate, venceu. No terceiro, novamente teve
de ir para o desempate, agora com
o irlandês Patrick Hickey. Depois
de derrotá-lo, perdeu no quarto e
último para o norueguês.
Para o brasileiro, ""a derrota de
Heiberg para vice-presidente do
COI o tornou favorito na eleição
para o Comitê Executivo".
"Mesmo assim consegui chegar
à rodada final superando concorrentes de peso e com mais tempo
de COI do que eu. Foi uma grande
vitória política", disse o dirigente,
membro da entidade há três anos.
Após a eleição, ele afirmou que
pretende disputar uma das duas
vagas que serão abertas em 2004.
Com 15 integrantes, o Executivo
dá as diretrizes ao COI. O brasileiro Sylvio de Magalhães Padilha
chegou a ocupar uma vaga no comitê em dois períodos diferentes
(1969-79 e 1983-88).
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