ALEC DUARTE
DA REPORTAGEM LOCAL

O Palmeiras defende hoje, às 16h, contra o Joinville, no Parque Antarctica, uma estabilidade incomum para um time que, desde o ano passado, experimenta todo tipo de convulsão.
Se passar incólume pelo adversário, o clube paulista supera o recorde de invencibilidade da era Picerni, de sete jogos (estabelecido em março deste ano).
No ano passado, ainda sob o comando de Wanderley Luxemburgo, a equipe conseguiu passar dez partidas sem perder.
Com Picerni, a última derrota ocorreu há praticamente dois meses, em Recife, quando o time foi superado de virada pelo Náutico em jogo da terceira rodada.
De lá para cá, foram quatro vitórias, três empates e a consolidação no pelotão de frente da Série B do Brasileiro (o Palmeiras está em quinto lugar na tabela).
Porém, para treinador e jogadores, a série invicta não é mais relevante do que a cruzada do time contra os empates.
Perder pontos no Parque Antarctica (já foram seis este ano) custou ao time a liderança do campeonato.
Jogando em seus domínios, o Palmeiras não passou da igualdade diante de rivais modestos, como América-RN e CRB, e também contra o Botafogo-RJ.
"De nada adianta ficar invicto, mas só empatando. Sem vitórias, não vamos alcançar o topo da tabela", disse o goleiro Marcos que se recuperou de uma lesão muscular e volta hoje à equipe.
Marcos acha que as dimensões reduzidas do gramado do estádio palmeirense têm facilitado a tarefa dos adversários. Por isso, na visão do goleiro, a equipe tem obtido mais sucesso nos jogos disputados fora de casa.
O discurso é corroborado por Picerni. "Todos os nossos rivais vêm jogar contra a gente fechadinhos", declarou.
O técnico também revelou ontem o real objetivo do time alviverde na fase de classificação da Série B: um lugar entre os três primeiros -oito clubes passarão à segunda fase do campeonato. Uma vitória hoje, acompanhada de uma pequena combinação de resultados (insucessos de Náutico e Botafogo), pode levar a equipe à liderança.

Mais novidades
Além de Marcos, o Palmeiras terá mais três novidades contra o Joinville: as voltas do lateral Alessandro, do volante Marcinho e do atacante Vágner, que não enfrentaram o América-MG na semana passada por estarem suspensos.
O colombiano Muñoz foi confirmado por Picerni no ataque, em lugar de Thiago Gentil, que ficará como opção no banco de reservas. Muñoz jogou contra os mineiros no triunfo de 3 a 0 e agradou ao treinador.


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