São Paulo, quinta-feira, 05 de setembro de 2002

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Torcida cerca vestiário e xinga cartola

DA REPORTAGEM LOCAL

Revoltados com o empate diante do Coritiba no Parque Antarctica, a torcida do Palmeiras cercou o vestiário da equipe após a partida para protestar.
O alvo principal foi o presidente do clube, Mustafá Contursi. Entoando gestos ofensivos, os torcedores pediram a saída do presidente do cargo que ocupa desde o início da década passada.
"Ai que bom seria se o Mustafá fosse para a Bahia", gritavam os palmeirenses.
O dirigente já manifestou o desejo de deixar o cargo no final do ano. Além de Contursi, o zagueiro Alexandre e o lateral Adalto também foram criticados.
Os torcedores só deixaram as imediações do estádio do Parque Antarctica após a intervenção dos homens da Polícia Militar.
"A onda não está boa. Mas ninguém quer jogar mal. Estamos muito chateados", afirmou o atacante Nenê, que foi poupado pela torcida palmeirense.
"O torcedor comenta aquilo que vê. É natural [o protesto"", disse Karmino Colombini, técnico que comandou o time ontem.
Diante dos protestos, o técnico Levir Culpi, que acompanhou o jogo das tribunas do Parque Antarctica e assume a equipe hoje, preferiu não ficar no estádio até o final do jogo. Saiu quatro minutos antes do apito final do árbitro.
"O time foi muito mal. Não merecemos mesmo vencer. Mais uma vez demos vexame diante da torcida", afirmou o goleiro Marcos, que antes da partida havia dito que os jogadores precisavam ter "atitude de homem". (EAR)


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