DA REPORTAGEM LOCAL

Com Cícero de Castro, aumenta o número de brasileiros que trabalharam com tenistas top. Antes do preparador físico de Roddick, Carlos Goffi, Carlos Alberto Kirmayr e Ricardo Acioly participaram da preparação de atletas que alcançaram o topo ou chegaram perto dele.
Radicado nos EUA, Goffi foi técnico do americano John McEnroe, um dos maiores tenistas da história, que permaneceu 170 semanas como o número um e conquistou 77 títulos (sendo sete de Grand Slam).
Carlos Alberto Kirmayr orientou as espanholas Arantxa Sanchez-Vicário e Conchita Martinez e a argentina Gabriela Sabatini.
A primeira foi a número um do mundo em três oportunidades e conquistou quatro títulos de Grand Slam.
Vice-líder do ranking em 1995 e 1996, Martinez foi também campeã de Wimbledon, em 1994.
Já Sabatini venceu o Aberto dos EUA em 1990 e chegou a ocupar a terceira colocação do ranking da WTA.
O sucesso do técnico brasileiro no circuito feminino pode ser medido por uma resposta que a alemã Steffi Graf deu quando disputou um jogo-exibição em São Paulo, na década passada.
Questionada sobre o que conhecia do tênis brasileiro, a então líder do ranking foi sucinta: "Carlos". Entre os homens, Kirmayr trabalhou com o francês Cédric Pioline, que foi o quinto da ATP.
Capitão do Brasil na Davis, Ricardo Acioly foi chamado pelo chileno Marcelo Ríos para tentar reerguê-lo. Primeiro sul-americano a alcançar o topo do ranking, o chileno esboçou um reação sob o comando de Acioly, mas a parceria durou poucos meses. (FI E TC)

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