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Leão dirige time de local mantido em segredo
DA REPORTAGEM LOCAL
Aclamado pela torcida antes e depois do jogo, a localização de Emerson Leão na
partida de ontem foi escondida pelo Palmeiras.
Com medo de que o STJD
aplique novas sanções por
conta da presença do treinador no jogo -Leão foi suspenso por 30 dias-, o clube
procurou omitir o local onde
o técnico ficou durante a
partida. Segundo o diretor
de futebol Salvador Hugo
Palaia, Leão não ficou nem
mesmo nos camarotes, mas
sim em um dos edifícios que
ficam ao lado do estádio.
O auxiliar técnico Pedro
Santili, encarregado de dirigir o time na beira do gramado, também não quis dizer
onde Leão estava -ele recebia ordens pelo walkie-talkie
que estava com o preparador físico Fernando Leão.
"O Leão está em algum lugar. Não sei onde. Mas ele
me passa instruções de lá de
cima", declarou Santili.
"No intervalo do jogo, a
gente teve que se reunir em
volta do radinho para ouvir
as instruções do Leão. Ele
deu uma rugida normal",
descreveu o volante Correa.
"A gente estava ouvindo,
mas às vezes o radinho falhava", completou.
Mas, se Leão foi a ausência
na festa, no vestiário do Palmeiras quem centrou os holofotes foi o prefeito de São
Paulo, José Serra.
Torcedor assíduo no Parque Antarctica, Serra desceu
aos vestiários para cumprimentar os atletas pelo feito
obtido. "A equipe foi vibrante. Agora espero que eles
conquistem a Libertadores",
disse o prefeito, que politicamente ainda felicitou o Corinthians pelo título do Nacional. "Hoje todo mundo
está feliz. Todos ganharam."
Já no lado do Fluminense,
Abel Braga criticou duramente a arbitragem. Segundo o técnico, o juiz Heber
Roberto Lopes prejudicou
sua equipe. "Ele estava mal-intencionado. O resultado é
injusto", disse Braga, que no
final xingou o árbitro.(PGA)
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