São Paulo, segunda-feira, 06 de janeiro de 2003

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MEMÓRIA

Maiores glórias aconteceram com "ditadores"

DA REPORTAGEM LOCAL

Pelo menos para a galeria de troféus do clube, presidentes "eternizados" no poder fizeram bem para o Palmeiras. As maiores glórias do time aconteceram durante as gestões dos três dirigentes que ficaram mais de quatro anos na presidência.
A partir de 1959, quando chegou ao poder, Delfino Facchina interrompeu a alternância de comando no clube, que até então havia tido 20 administrações diferentes em menos de 50 anos de história. Facchina ficou na presidência por 12 anos e montou o único time paulista capaz de enfrentar o Santos de Pelé no Estado. Sua gestão terminou com oito títulos importantes.
Paschoal Giuliano foi o segundo presidente palmeirense que não respeitou o limite de quatro anos -ficou seis anos no poder na década de 70. Com ele, o clube ganhou dois títulos do Brasileiro e três edições do Paulista.
O último a desprezar a regular troca de comando no clube foi Mustafá Contursi.
Se hoje ele tenta um novo mandato com o peso do rebaixamento nas costas, o cartola, no cargo desde 1993, tem um leque de taças inédito na história palmeirense.
Com ele na presidência, o Palmeiras ganhou o Brasileiro duas vezes e o Paulista em três oportunidades. Entre outras conquistas, também ganhou a Libertadores pela primeira vez.



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