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MEMÓRIA
Clamor popular foi decisivo nas últimas escolhas
DA REPORTAGEM LOCAL
Durante a gestão de Ricardo
Teixeira na presidência da
CBF, o desejo popular foi muitas vezes mais importante na
escolha do técnico da seleção
do que a opinião de assessores.
Em 1990, após o fracasso no
Mundial da Itália, o dirigente
escolheu o ex-jogador Falcão
para comandar o time nacional. Mesmo sem experiência
como treinador, Falcão tinha
forte apelo entre os torcedores,
que viam nele uma espécie de
Franz Beckenbauer, o craque
alemão que foi para o banco e
ganhou a Copa-90.
Como técnico, Falcão decepcionou e acabou dispensado.
Depois da estabilidade na era
Parreira/Zagallo, Teixeira mais
uma vez atendeu ao povo.
Em 1998, ele colocou Wanderley Luxemburgo, então técnico do Corinthians, na seleção. Ele era apontado como o
favorito da torcida nas pesquisas. Novamente o clamor popular não deu resultado.
Envolvido em uma série de
escândalos e fracassado na
Olimpíada de Sydney, Luxemburgo foi demitido.
Depois de uma tentativa que
não deu resultados com Emerson Leão, a CBF escolheu de
novo o nome mais popular para tirar a seleção do buraco nas
eliminatórias para a Copa-02.
Desta vez, entretanto, o preferido do povo não decepcionou. Mesmo com resultados
iniciais ruins, Luiz Felipe Scolari conduziu o país ao quinto título mundial no ano passado.
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