São Paulo, segunda-feira, 06 de janeiro de 2003

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MEMÓRIA

Clamor popular foi decisivo nas últimas escolhas

DA REPORTAGEM LOCAL

Durante a gestão de Ricardo Teixeira na presidência da CBF, o desejo popular foi muitas vezes mais importante na escolha do técnico da seleção do que a opinião de assessores.
Em 1990, após o fracasso no Mundial da Itália, o dirigente escolheu o ex-jogador Falcão para comandar o time nacional. Mesmo sem experiência como treinador, Falcão tinha forte apelo entre os torcedores, que viam nele uma espécie de Franz Beckenbauer, o craque alemão que foi para o banco e ganhou a Copa-90.
Como técnico, Falcão decepcionou e acabou dispensado.
Depois da estabilidade na era Parreira/Zagallo, Teixeira mais uma vez atendeu ao povo.
Em 1998, ele colocou Wanderley Luxemburgo, então técnico do Corinthians, na seleção. Ele era apontado como o favorito da torcida nas pesquisas. Novamente o clamor popular não deu resultado.
Envolvido em uma série de escândalos e fracassado na Olimpíada de Sydney, Luxemburgo foi demitido.
Depois de uma tentativa que não deu resultados com Emerson Leão, a CBF escolheu de novo o nome mais popular para tirar a seleção do buraco nas eliminatórias para a Copa-02.
Desta vez, entretanto, o preferido do povo não decepcionou. Mesmo com resultados iniciais ruins, Luiz Felipe Scolari conduziu o país ao quinto título mundial no ano passado.



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