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Torcidas põem culpa na polícia
DA REPORTAGEM LOCAL
A Camisa 12 e a Gaviões da Fiel,
as duas principais torcidas organizadas do Corinthians, criticaram o procedimento adotado pela Polícia Militar para conter a invasão de campo de anteontem.
"A história poderia ser outra se
o primeiro invasor fosse segurado
logo de cara", afirmou Antônio
Carlos de Oliveira Júnior, diretor
social da Camisa 12.
Wildner Rocha, o Pulguinha, vice-presidente da Gaviões da Fiel,
acha que a PM empregou energia
desproporcional: "Eles [os policiais] batiam até em quem estava
só perto do alambrado, sem brigar. O procedimento inflamou a
torcida. Como estava todo mundo nervoso, houve o confronto."
Ambas as torcidas criticaram
também a medida de se disparar
bombas de efeito moral e balas de
borracha em direção à arquibancada, onde não havia espaço para
a dispersão do público.
Dos oito torcedores detidos
após as brigas -todos foram liberados após prestar esclarecimentos-, três eram da Gaviões
da Fiel, segundo Wildner. A organizada negou que o ex-presidente
da torcida, Douglas Deúngaro, o
Metaleiro, estivesse entre eles.
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