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Fãs protestam e clamam por Ronaldo
DOS ENVIADOS A KÖNIGSTEIN
Elfrida Dürichen, 97, passa
todos os dias em frente ao hotel
Kempinski para caminhar no
bosque ao lado. Moradora da
rua do hotel da seleção há 30
anos, ontem ela não conseguiu
fazer seu exercício diário.
A rua foi bloqueada a pedido
da CBF, segundo a polícia e a
empresa particular contratada
para fazer a segurança do time.
Ontem, os torcedores iniciaram o dia fazendo festa na porta da concentração. O capitão
Weiper, da polícia, pediu que se
retirassem. Pelo megafone, fez
o aviso em inglês, alemão e português. Foi ignorado pelo público, que começou a gritar por
Ronaldo. Minutos depois, a polícia fez dois cordões de isolamento a 20 metros do hotel.
O local ficou restrito a pessoas com credenciais da Fifa.
Ao tentar passar, Dürichen
foi barrada. "Tenho osteoporose, preciso andar. Vá comigo e
verá como não farei nada", disse ela, que caminha com a ajuda
de bengala, ao policial. Após reclamar com o chefe do policiamento, ela conseguiu o aval para passear a partir de hoje. E
disse ter gostado da presença
de brasileiros, apesar de ter
mostrado não saber onde fica o
país. "Gosto dos brasileiros. Tenho um filho que mora na Califórnia."
(EAR, FV, PC, RP E SR)
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