DO ENVIADO A YOKOHAMA

"Meu negócio não é futebol. Eu sou um economista." Assim se apresenta Urs Linsi, o homem que ocupará o posto de secretário-geral da Fifa pelo menos até setembro.
Suíço como o presidente Joseph Blatter, tem pouco tempo de entidade, mas muito conhecimento das movimentações financeiras da Fifa.
"Eu estou na Fifa há três anos. Trabalhei muito tempo no Credit Suisse. Mas fiquei sabendo de uma oportunidade para trabalhar na Fifa. Tive a sorte de ser aprovado", disse Linsi, logo após ser anunciado por Blatter como substituto interino de Michel Zen-Ruffinen.
Curiosamente, foram nos últimos três anos que a Fifa deu uma grande derrocada financeira.
"Perdemos um importante parceiro, a ISL, que faliu. Temos que buscar alternativas. Uma delas é explorar a Fifa Marketing AG [empresa de marketing criada recentemente pela entidade máxima do futebol"", disse Linsi.
O novo secretário-geral da Fifa trabalhou apenas na gestão de Joseph Blatter. Homem de poucas palavras, de aparência tranquila e de fala mansa, Linsi foi apresentado como uma peça necessária na reorganização da entidade.
"Agora, com um novo secretário-geral, poderá haver ordem e moralidade na Fifa. Será um período de cem dias em que a família do futebol irá se reestruturar", disse Blatter, agora mais calmo e menos ameaçado no poder.
Ainda não há uma definição se Linsi seguirá no cargo após setembro, mas, como é uma criação de Blatter, tem grande chance de continuar. (RBU)



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