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Em baixa, Brasil se considera favorito em Mundial local
Seleção feminina tenta aproveitar o fato de jogar em casa
para voltar ao pódio do basquete, onde não sobe há 6 anos
Técnico da equipe, Barbosa
diz que seria cômodo falar
em ficar entre os quatro
melhores no torneio que
será em setembro em SP
DA REPORTAGEM LOCAL
O técnico da seleção brasileira feminina de basquete, Antonio Carlos Barbosa, afirmou
que sua equipe é uma das favoritas para o Mundial, que acontece em São Paulo e Barueri de
12 a 23 de setembro.
"Vamos entrar no Mundial
pensando no título", afirmou o
técnico, que iniciou a preparação no mês passado.
O Brasil não sobe no pódio
em grandes torneios desde a
Olimpíada de Sydney-2000,
quando conquistou a medalha
de bronze. Em Mundiais, o jejum é ainda maior. A última
premiação aconteceu na Austrália-94, quando a seleção,
ainda com Hortência e Paula,
chegou ao título do torneio.
Nos Jogos de Atenas-2004, o
Brasil amargou um quarto lugar depois de aparecer no pódio
nas duas Olimpíadas anteriores. No Mundial da China, em
2002, nem chegou às semifinais e terminou em sétimo.
"Seria muito cômodo dizer
que nosso objetivo é ficar entre
os quatro", afirmou o técnico
da seleção. "Temos que exercitar nosso espírito vencedor."
Barbosa afirma que pretende
mudar o retrospecto recente da
equipe aproveitando o fato de
jogar em casa. "Isto é um fator
motivador e traz uma responsabilidade saudável."
O Brasil já abrigou o Mundial
feminino em duas oportunidades. Na primeira, em 1971, terminou na terceira colocação no
torneio disputado em São Paulo. Já em 1983, quando os jogos
ocorreram em diversas cidades, a performance foi um pouco pior: quinto lugar.
A preparação para confirmar
o favoritismo que o técnico brasileiro assumiu ainda está devagar. A seleção iniciou os treinos em meados do mês passado, mas desfalcada de sua principal jogadora, a ala Janeth, e
de outras três jogadoras.
Com outros compromissos,
Janeth só deve se apresentar
em agosto. A ala Iziane disputa
a WNBA pelo Seattle Storm, a
pivô Alessandra defende o
Woori Bank Hansae na Coréia
do Sul e a armadora Adrianinha
teve uma filha no mês passado.
Barbosa tenta minimizar os
desfalques. "Nesta primeira fase estamos priorizando a parte
física. Além disso, trabalho com
grande parte do grupo há nove,
dez anos. Isso facilita."
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