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Atletas e família
engrossam coro
do Brasil no Pan
DOS ENVIADOS A SANTO DOMINGO
Normalmente barulhenta
e numerosa nos principais
eventos mundiais, a torcida
brasileira tem aparecido em
pequeno número no Pan.
Em Santo Domingo, destacam-se comissão técnica,
dirigentes e, às vezes, parentes dos competidores.
"Quem torce é a própria
equipe. Torcedor, mesmo,
talvez um ou dois, mas os
gritos de incentivo foram da
Eliane [Martins] e da Jacqueline [Gonçalves]", disse o
ginasta Mosiah Rodrigues,
referindo-se a membros da
delegação. Já Diego Hypólito
foi apoiado por sua mãe, Geni, que divide quarto com
uma repórter de TV.
Em outras modalidades,
como a luta, a torcida é formada por outros atletas do
país. Ontem, a equipe feminina de handebol esteve no
ginásio da luta livre.
Caso raro é o de Gustavo
Andrade, 19, estudante brasileiro que mora em Santo
Domingo há três anos e que
viu no sábado Brasil x Canadá, pelo basquete feminino.
"Gosto mesmo é de futebol,
mas não vou perder a chance de torcer no que der."
Para seguir os brasileiros
nos Jogos, só 12 turistas, que
não parentes ou amigos de
algum atleta, compraram
pacotes, segundo o COB.
O coro ainda é reforçado
pelos torcedores profissionais, contratados por empresas como a Oi, de telefonia. Eles são comandados
por Dartagnan, figura constante em Copas do Mundo,
Olimpíadas e Pans desde a
década de 80.
(EO, GR E JCA)
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