DOS ENVIADOS A SANTO DOMINGO

O caos que marcou a organização do Pan de Santo Domingo também deixou cicatrizes no planejamento de marketing. Uma empresa suíça havia sido nomeada pelo Comitê Organizador no fim de 2000 para captar os recursos publicitários dos Jogos. Dois anos depois, porém, os dirigentes mostraram-se insatisfeitos com os resultados e a parceria ruiu.
Em dezembro, o Grupo Market, da República Dominicana, recebeu a missão de abafar a crise e iniciar uma verdadeira caçada aos anunciantes.
"Começamos do zero falando apenas oito meses para o início do Pan. Não conseguimos muita coisa, mas a situação não nos deu opção", contou à Folha Audrey Varela de Elias, presidente da empresa.
Até o último balanço do Grupo Market, o total de arrecadação era de 250 milhões de pesos dominicanos, equivalente a minguados US$ 7 milhões.
O valor obtido não correspondia nem a metade do que o Copan pretendia angariar. A verba iria para a finalização das instalações esportivas.
Por isso, às vésperas do início dos Jogos, o governo precisou injetar recursos públicos para compensar a fraca arrecadação com publicidade. (EO, GR e JCA)


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