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Torneio sela passagem de bastão
DA REPORTAGEM LOCAL
O fato de Daiane dos
Santos, 24, não estar 100%
fisicamente e Daniele
Hypólito, 22, não conseguir se destacar, associado
à atuação arrebatadora de
Jade Barbosa, faz com que
o Mundial de Stuttgart
evidencie a renovação na
seleção brasileira feminina de ginástica artística.
"É um processo natural.
Aconteceu o mesmo quando Daniele despontou e
superou Luisa Parente e
Soraya Carvalho", diz Eliane Martins, supervisora de
seleções da CBG.
O Mundial alemão só reforça a tendência iniciada
no Pan do Rio, quando Jade e Laís Souza foram os
maiores destaques do país
nas finais individuais.
"Não se trata apenas de
agora. A Laís já se destacara no ano passado [quando
avançou a todos os dias de
finais], mas o restante das
meninas não tinha idade
para participar de competições adultas", afirma Iryna Ilyaschenko, que treina
a seleção há oito anos.
Enquanto Jade, 16, e
Laís, 18, pela média das
notas em Stuttgart, obtiveram respectivamente
15,2 e 14,570 pontos em
cada aparelho em que
atuaram, Daiane e Daniele
tiraram 14,100 e 14,090.
Segundo Eliane, Jade,
Khiuani Dias, 15, e Ana
Cláudia Silva, 15, só conseguiram suportar a estréia
no Mundial sem comprometer a equipe devido à
melhor formação. "As ginastas não dispunham das
condições de treino de hoje. Daiane e Daniele são as
únicas que viveram esses
dois momentos", diz.
(CCP)
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