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TÊNIS
Todos muito bem, obrigado...
RÉGIS ANDAKU
COLUNISTA DA FOLHA
Após o "sumiço" e a cirurgia
nos EUA, Gustavo Kuerten
está de volta. Não às quadras, não
aos treinos, mas ao país.
Nesta primeira fase pós-operação, o catarinense fica em Florianópolis, exercitando os "movimentos primários". Mantém a
paciência, busca ânimo e trabalha a amplitude dos movimentos
(pernas, cintura e quadril).
Sem o "trabalho rotineiro" com
Guga, Larri Passos recebe desde
até hoje 20 treinadores em sua
bucólica academia, em Camboriú. Com o orgulho habitual, diz
querer que eles saíam "acreditando neles e com a certeza de que
não deixamos a desejar em matéria de técnicos no Brasil".
Na China, Ricardo Mello tropeçou em Guillermo Cañas. No jogo
que marcou o fim da invencibilidade, fez diferença o saque. O argentino serviu melhor, e Mello viu
que, para os "grandes jogos", precisará mais do que jogo de pernas.
Ainda assim, o saldo foi positivo: por ter ido às quartas, subiu
no ranking (é o 60º). Dá para contar nos dedos os brasileiros que
alcançaram essa marca. Com cinco semanas de ATP Tours e Masters Series, tem tempo, quem sabe?, para fechar o ano entre os 50.
André Sá ganhou no domingo
mais um título da série challenger. Após meses com atuações decepcionantes, Sá ganhou nove dos
últimos dez jogos, todos nos EUA.
Após despencar para quase perto do número 300 do ranking, Sá,
agora acompanhado pelo técnico
Roland Santos, está na posição de
número 165. Correndo por fora,
joga em Austin, ainda nos EUA.
Fernando Meligeni cuida nesta
semana e na próxima de seu mais
importante evento. A Copa Fino,
que nasceu no ano passado, recebe inscrições até o dia 15.
Já no ano passado, teve 630 inscrições. Para o torneio deste ano,
que começa no dia 29, em São
Paulo, Meligeni espera mais inscrições. O bacana da Copa Fino é
a programação extra-quadra,
com palestras com Meligeni,
atendimentos dirigidos e bate-papos com tenistas, pais e técnicos.
A "turminha" da Copa Davis
circula por aí. No domingo, Alessandro Camarço ganhou o Future de Recife. Leonardo Kirche e
Ronaldo Carvalho caíram cedo.
Nesta semana, Bruno Rosa e Diego Cubas jogam em Guarulhos
(avançaram à segunda rodada).
Miriam D'Agostini, a simpática
tenista que chegou à 160ª posição
no ranking, estréia como organizadora de um torneio. Aos 26, é a
diretora-técnica da quarta etapa
do Circuito Banco do Brasil de
Tênis Juvenil, em Joinville. No fim
do mês, atuará como coordenadora técnica do Ourocard Tennis
Future, em Goiânia.
E Nanda Alves subiu mais uma
posição. É a 175ª do ranking, melhor posição de sua carreira. Hoje,
ela joga contra outra brasileira,
Larissa Carvalho, no México.
Freguês?
Com a vitória na final em Bancoc, Roger Federer ganhou pela oitava
vez de Andy Roddick. Só que foram, até hoje, nove jogos. É um certo
exagero (da mídia americana) dizer que os dois "duelam".
Sucesso
Guillermo Cañas ganhou no domingo, em Xangai, seu terceiro título
da temporada. O argentino é um exemplo de que nem sempre as
contusões e as cirurgias levam a um fim melancólico de uma carreira.
Caridade
Fora das quadras, André Agassi fez mais uma das suas. No fim de semana, reuniu mais de 5.000 fãs em uma noitada para levantar dinheiro, nada menos que US$ 6 milhões, para fundações de caridade.
E-mail reandaku@uol.com.br
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