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Mais equipes falam em ir à Justiça comum
DA REPORTAGEM LOCAL
Um dia após o presidente do
Internacional alegar que a postura do presidente do STJD,
Luiz Zveiter, na condução das
anulações dos jogos jogava seu
clube "nos braços da Justiça comum", representantes de outros times revoltados com as
partidas anuladas deram indícios de que podem seguir o
mesmo exemplo.
Foi o que alegou, por exemplo, Gerônimo Tognolo, diretor da Ponte Preta, um dos que
integraram a busca do recurso
coletivo no STJD. "A Ponte vai
acatar a decisão da Justiça Desportiva. A princípio."
Norton Boepré, presidente
do Figueirense, adotou postura
similar. "Vamos esgotar a esfera da Justiça Desportiva. Não
falamos em entrar na Justiça
comum, ainda. Isso será debatido no momento oportuno."
O presidente do Internacional, Fernando Carvalho, recuou ontem e qualificou como
"um desabafo" o que dissera à
Folha anteontem -que a postura de Zveiter em considerar
as anulações definitivas indicava a busca da Justiça comum.
Em relação à Série B, o Vitória deu entrada no STJD com
pedido para a anulação de quatro partidas. E ganhou o apoio
do arqui-rival Bahia, que não
vê muitas chances de continuar
na segunda divisão em 2006,
mas deve entrar no caso hoje
como terceiro interessado.
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