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Pivôs de polêmicas, italianos e russos vivem dias distintos
DA ENVIADA A ROMA
Dois pivôs da polêmica em
torno do Mundial tiveram experiências distintas ontem.
Enquanto a Itália -criticada
por ter um sistema de disputa
que lhe favorece- venceu os
EUA, a Rússia -acusada de
ter entregado uma partida-
foi eliminada ontem.
Em seu primeiro jogo realmente complicado, a Itália
contou com a ajuda da torcida que lotou o ginásio Palalottomatica, em Roma, para
bater os americanos por 3 a 1
(14/25, 25/23, 28/26 e 25/ 22).
Antes os italianos haviam
enfrentado só equipes de segundo escalão, como Egito,
Japão, Irã, Porto Rico e Alemanha. Isso levantou suspeitas de que os anfitriões do
torneio tiveram o caminho
facilitado rumo à semifinal.
Para se classificarem,
os italianos precisam apenas
de uma vitória hoje contra a
França, seleção que praticamente cumpre tabela.
Também protagonista de
uma marmelada no Mundial,
a Rússia perdeu ontem para a
Sérvia por 3 sets a 1 (28/26,
16/25, 25/21 e 27/25) e foi eliminada. Os sérvios, por sua
vez, tornaram-se a primeira
equipe a alcançar as semifinais da competição.
Na segunda fase, os russos
entregaram um jogo para a
Espanha. Após sua equipe
vencer dois sets, o técnico
Rússia, Daniele Bagnoli, pôs
em quadra vários reservas.
Os espanhóis viraram.
Pairou a suspeita de que o
time havia tomado tal atitude
para evitar um possível cruzamento com Cuba e Brasil.
"Quando a Rússia perdeu
para a Espanha, eu achei que
havia algo estranho", disse o
técnico da Sérvia, Igor Kolakovic. "Mas o importante é
que nós nos classificamos.
Sou o homem mais feliz do
mundo depois dessa vitória."
"Não vale a pena manipular jogos, e os russos aprenderam essa lição hoje [ontem]", afirmou o presidente
da FIVB, Jizhong Wei.
(MB)
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