São Paulo, domingo, 06 de novembro de 2005

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Surfe é pouco difundido no mundo islâmico

DA ENVIADA A FLORIANÓPOLIS

O surfe ainda é pouco difundido em países muçulmanos, principalmente em nível competitivo. Contribuem para isso os fatores cultural e geográfico.
Muitas nações do Oriente Médio não possuem boas ondas ou, se as têm, não são conhecidas a ponto de chamar a atenção dos surfistas de elite.
Além disso, o esporte não faz parte da cultura desses países, marcada pela forte religiosidade e pouca abertura a valores do Ocidente. O estereótipo da tribo do surfe também contribui para esse afastamento.
O cenário, porém, sofreu algumas alterações nas últimas décadas. Bali, na Indonésia, mais populoso país muçulmano, virou rota obrigatória para surfistas aventureiros e integra o calendário internacional.
Novas praias e ilhas também começaram a ser exploradas no Marrocos, em Omã e no Paquistão. A chegada dos estrangeiros deu mais acesso a informações. A religião muçulmana não cria grandes empecilhos à prática do surfe. Algumas tradições, porém, dificultam a dedicação ao profissionalismo. O jejum do Ramadã é um deles.
Difícil também é manter o rito de orar cinco vezes por dia, respeitar sextas sagradas e visitar mesquitas. (ML)

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