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Luxo marca amistoso de Sharapova
Vitória sobre Gisela Dulko fica em segundo plano em evento que marca passagem da russa no Brasil
FERNANDO ITOKAZU
ENVIADO ESPECIAL A PORTO FELIZ
Não foi preciso comprar ingressos para ver a tenista russa
Maria Sharapova em ação pela
primeira vez em solo brasileiro.
Bastava ser um dos cerca 800
convidados para o Desafio Sharapova x Dulko e se dirigir para
a Fazenda Boa Vista, empreendimento imobiliário de alto padrão na cidade de Porto Feliz, a
cerca de 100 km de São Paulo.
A caminho do local, na rodovia Castelo Branco, já era possível ver alguns helicópteros no
heliponto da fazenda.
Logo na entrada, quatro seguranças verificavam se o carro
estava autorizado a entrar.
Depois de poucos metros,
uma nova barreira. Moças uniformizadas entregavam um
mapa, para permitir que os
convidados se localizassem, entre campos de golfe e polo, e seguissem até a recepção.
Depois de deixar o carro com
um dos vários manobristas disponíveis, havia uma recepção
com bufê da Casa Fasano, com
uma enorme maquete do empreendimento e projetos dos
imóveis disponíveis.
O traslado para o local do jogo, de menos de um quilômetro, era feito com carrinhos
usados em campos de golfe.
Na arena, especialmente coberta para o evento, havia corners com funcionários servindo champanhe, vinhos, água
mineral e água Perrier com gás
misturados com xarope de maçã verde ou melancia.
Maquetes de outros empreendimentos, algumas árvores e fotos de outros eventos
decoravam o ambiente. Televisões mostravam o jogo para
quem preferisse ficar por ali.
Antes do jogo, Maria Esther
Bueno, a maior tenista brasileira da história, participou de
uma clínica para alguns convidados. Clínica cujos momentos
finais foram dedicados para um
bate bola com Sharapova e a argentina Gisela Dulko.
Sharapova, vestindo um
shorts preto e camisa branca,
após bater bola com todos os
participantes da clínica, deu
autógrafos e posou para fotos.
A russa voltou à quadra com
vestido de competição, mas,
antes de jogar, ainda participou
de uma homenagem a Maria
Esther Bueno, que completou,
em 2009, 50 anos de seu primeiro título de Wimbledon.
Diferentemente de Gustavo
Kuerten, Sharapova não discursou, mas entregou à brasileira uma peça da joalheria da
qual é garota-propaganda.
O desafio começou, com quase 45 minutos de atraso (justificado pela dificuldade de alguns
convidados em chegar ao local).
O jogo foi mais disputado do
que o do Chile na semana passada, quando a russa venceu
por 2 a 0. Responsável pela eliminação da estrela na segunda
rodada de Wimbledon-2009,
Dulko ofereceu resistência.
Após vencer o primeiro set
por 6/3, a primeira russa a chegar ao topo do ranking e atual
14ª permitiu a reação da rival,
37ª do mundo, e levou 6/3.
A partida acabou então sendo definida em um match tie-break (de dez pontos), e Sharapova conseguiu marcar 10/6.
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