DOS ENVIADOS À CIDADE DO CABO

Mesmo sem jogar, por causa de uma lesão, Diego Lugano, 29, foi o símbolo do Uruguai. De tênis e agasalho, invadiu o campo para reclamar do árbitro.

 

Folha - Ver tudo do banco é mais difícil?
Lugano - É pior. Dá muita bronca ver o time perder e sentir essa impotência. Mas fiquei orgulhoso do que fizeram os companheiros.

Você invadiu o campo para reclamar do juiz?
Sim, por detalhes. Eles [os holandeses] entraram em todas com a sola do pé para cima, com os cotovelos abertos. Ele [o juiz] deu mão do Cavani, e, em lance igual para o outro lado, deixou seguir. São detalhes, mas...

O que faltou para o Uruguai chegar à final?
Nada. O primeiro gol é um chute de 40 metros, nem com cinco goleiros se defendia. No segundo, há um impedimento. E o terceiro, sim, uma grande jogada.

Pode-se falar em respeito recuperado?
Acho que sim. Não só por aonde chegamos mas pela forma como jogamos. Corremos muito, mostramos garra, mas sempre com inteligência.
(MF E PC)


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