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Chile já teme sofrer queda pós-triunfo
DO ENVIADO A SANTIAGO
Esta não é a primeira vez que
o Chile chega empolgado para
receber o Brasil pelas eliminatórias sul-americanas, torneio
que pela terceira vez seguida
repete a mesma tabela.
Nas outras duas, os chilenos
foram bem contra o Brasil em
Santiago -venceram por 3 a 0
no qualificatório para 2002 e
empataram por 1 a 1 no de
2006- e pareciam que iriam
arrancar e ganhar uma vaga nas
duas últimas Copas do Mundo.
Pura ilusão. No melhor estilo
""cavalo paraguaio", o Chile caiu
vertiginosamente de produção
depois de receber o Brasil nos
últimos dois classificatórios da
América do Sul.
Nas eliminatórias para a Copa de 2002, o Chile tinha dez
pontos após receber o Brasil,
em sete rodadas, e estava próximo da zona de classificação.
Nas outras 11 jornadas, somou
míseros dois pontos e acabou
na lanterninha. No torneio para o Mundial de 2006, eram 11
pontos somados após o confronto contra os brasileiros. A
mesma pontuação foi obtida
em todo o resto das eliminatórias, e o resultado final foi um
decepcionante sétimo lugar.
Por esse histórico, até o principal cartola chileno não se empolga. ""Temos que ter cautela,
sem cair num triunfalismo de
risco", declarou Harold Mayne-Nicholls, o presidente da federação do Chile.
O Chile é o maior freguês do
Brasil na era Dunga. Foram
três vitórias, com 13 gols brasileiros e só um chileno.
(PC)
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