São Paulo, domingo, 07 de setembro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Chile já teme sofrer queda pós-triunfo

DO ENVIADO A SANTIAGO

Esta não é a primeira vez que o Chile chega empolgado para receber o Brasil pelas eliminatórias sul-americanas, torneio que pela terceira vez seguida repete a mesma tabela.
Nas outras duas, os chilenos foram bem contra o Brasil em Santiago -venceram por 3 a 0 no qualificatório para 2002 e empataram por 1 a 1 no de 2006- e pareciam que iriam arrancar e ganhar uma vaga nas duas últimas Copas do Mundo.
Pura ilusão. No melhor estilo ""cavalo paraguaio", o Chile caiu vertiginosamente de produção depois de receber o Brasil nos últimos dois classificatórios da América do Sul.
Nas eliminatórias para a Copa de 2002, o Chile tinha dez pontos após receber o Brasil, em sete rodadas, e estava próximo da zona de classificação. Nas outras 11 jornadas, somou míseros dois pontos e acabou na lanterninha. No torneio para o Mundial de 2006, eram 11 pontos somados após o confronto contra os brasileiros. A mesma pontuação foi obtida em todo o resto das eliminatórias, e o resultado final foi um decepcionante sétimo lugar.
Por esse histórico, até o principal cartola chileno não se empolga. ""Temos que ter cautela, sem cair num triunfalismo de risco", declarou Harold Mayne-Nicholls, o presidente da federação do Chile.
O Chile é o maior freguês do Brasil na era Dunga. Foram três vitórias, com 13 gols brasileiros e só um chileno. (PC)


Texto Anterior: Robinho vai jogar por Dunga contra fregueses
Próximo Texto: Longe de casa, Brasil não assusta rivais
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.