São Paulo, sábado, 08 de junho de 2002

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MEMÓRIA

Substituição passou a existir na Copa do México, em 70

DA REPORTAGEM LOCAL

A primeira substituição da história dos Mundiais foi feita no jogo de abertura da Copa do México (empate sem gol entre México e URSS), em 70, quando o então treinador soviético, Paramonev Kachalin, retirou de campo, no intervalo, o meia Serebrjanikov e pôs Puzach em seu lugar.
Segundo analistas, a Fifa decidiu permitir substituições porque, antes da Copa de 70, seleções que tinham jogadores contundidos durante uma partida eram obrigadas a jogar com atletas a menos ou sem condições físicas, o que favorecia as equipes que cometiam as faltas graves, tirando de campo os adversários.
Foi o que ocorreu com o Brasil na Copa de 66, quando Pelé foi caçado por jogadores portugueses e não pôde terminar a partida. O Brasil perdeu por 3 a 1 e foi eliminado. Outro exemplo ocorreu na Copa de 54, quando o húngaro Puskas foi obrigado a jogar machucado na primeira partida entre Alemanha e Hungria.
Desde a Copa de 98, na França, as seleções podem fazer três alterações por jogo. Antes, só duas eram permitidas.


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