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MEMÓRIA
Substituição passou a existir na Copa do México, em 70
DA REPORTAGEM LOCAL
A primeira substituição da
história dos Mundiais foi feita
no jogo de abertura da Copa
do México (empate sem gol
entre México e URSS), em 70,
quando o então treinador soviético, Paramonev Kachalin,
retirou de campo, no intervalo,
o meia Serebrjanikov e pôs Puzach em seu lugar.
Segundo analistas, a Fifa decidiu permitir substituições
porque, antes da Copa de 70,
seleções que tinham jogadores
contundidos durante uma
partida eram obrigadas a jogar
com atletas a menos ou sem
condições físicas, o que favorecia as equipes que cometiam as
faltas graves, tirando de campo
os adversários.
Foi o que ocorreu com o Brasil na Copa de 66, quando Pelé
foi caçado por jogadores portugueses e não pôde terminar a
partida. O Brasil perdeu por 3 a
1 e foi eliminado. Outro exemplo ocorreu na Copa de 54,
quando o húngaro Puskas foi
obrigado a jogar machucado
na primeira partida entre Alemanha e Hungria.
Desde a Copa de 98, na França, as seleções podem fazer três
alterações por jogo. Antes, só
duas eram permitidas.
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