DA REPORTAGEM LOCAL

Os olhos puxados, a altura, a garra, a alegria de jogar. Leila ainda não conseguiu explicar o que provoca o fenômeno que ela volta a viver após três anos.
Antes de rumar para a praia, em 2001, a brasileira se acostumou a um assédio muito maior do que o enfrentado pela seleção masculina no Brasil. Só que do outro lado do mundo.
Nos jogos pelo GP, na Ásia, era comum ver faixas na arquibancada pedindo sua candidatura a presidente e torcedores histéricos. Leila quase até virou estrela de cinema na Filipinas.
O "revival" dos tempos de pop star começou antes mesmo do desembarque. Na escala em Manila, fãs entraram no avião, à procura de Leila. Em Taiwan, a festa continuou.
"Já consegui ver até uns fãs antigos. É ótimo saber que ainda tenho esse carinho", disse.
Em Miao Li, ela não espera ouvir tantos gritos, mas está apreensiva com o que verá nas Filipinas. "Era uma coisa meio histérica, beira a paranóia. Coisa de pop star", diverte-se.
Se depender da torcida, a história se repetirá. Jornais filipinos já estamparam títulos na linha: "Leila está de volta".
"Estamos ansiosos. Leila é a mulher ideal do sonho dos filipinos", contou Karlo Cordero, jornalista do "The Manila Times". (ML)


Texto Anterior: Vôlei: Brasil roda para definir o time olímpico
Próximo Texto: Para Zé Roberto, tour pela Ásia é coisa de maluco
Índice