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Para Zé Roberto,
tour pela Ásia é
coisa de maluco
DA REPORTAGEM LOCAL
Pesadelo dos técnicos de seleções masculinas, a Liga Mundial se transformou no torneio
dos sonhos de Zé Roberto.
"Não sei como elas agüentam
disputar um Grand Prix atrás
do outro", disse o treinador.
"Você tem problema com o
fuso, o calor, a comida. Precisa
ir ao supermercado para tentar
suprir o que não tem na cozinha do hotel. É muito complicado, uma coisa de maluco."
As armadilhas da competição
surpreenderam o técnico logo
na chegada ao hotel, após 40
horas de viagem: o restaurante
estava fechado, e as jogadoras
foram obrigadas a se virar com
lanches do McDonald's.
No dia seguinte, a situação
não foi mais animadora. No almoço com pratos locais, só o
arroz sem sal agradou. Virna e
Leila tiveram de salvar a trupe
com macarrão instantâneo.
Desde então, o cardápio melhorou: ovos cozidos, macarrão
ao sugo, alface e frango.
"Não é só a comida. As viagens também são uma loucura.
Eu estive em sete Ligas e só viajei ao Japão em uma delas", relembrou Zé Roberto. No torneio masculino, as equipes fazem jogos também em seu país.
A seleção passará por três
países asiáticos durante a fase
de classificação: Taiwan, Filipinas e Coréia do Sul. Na fase final, caso classificada, atuará em
solo italiano.
(ML)
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