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Venezuela diz que vai ganhar 119 medalhas
DOS ENVIADOS AO RIO
DA REPORTAGEM LOCAL
Enquanto os cartolas brasileiros evitam falar em número
de medalhas, os venezuelanos,
animados pela parceira com os
cubanos, são minuciosos na
projeção de pódios no Rio.
O Comitê Olímpico Venezuelano prevê que o país irá faturar 119 medalhas no Pan carioca, sendo 20 de ouro, 29 de
prata e 70 de bronze.
Para isso, o país escalou uma
delegação de 330 atletas, a
maior da sua história como visitante (o país organizou a edição de 1983, em Caracas).
"Chegaremos ao Brasil com a
firme intenção de superar qualquer campanha anterior da Venezuela. Contamos com uma
estrutura de primeiro nível, a
terceira do mundo, e com isso
quero dizer que estamos prontos para conquistas de maior
envergadura", diz, sem modéstia, Eduardo Álvarez, que acumula as funções de ministro
dos Esportes e presidente do
comitê olímpico local -também toca a Copa América.
Álvarez é o principal articulador da ligação com o esporte
cubano. Pelos acordos entre os
dois países, os caribenhos
atuam de várias formas.
Na base, são mais de 6.000
cubanos atuando em projetos
esportivos na Venezuela. Os
sul-americanos também têm o
direito, de quando acharem necessário, mandar atletas para
os centros de treinamentos de
Cuba. O intercâmbio também é
intenso, gigantesco.
Cubanos e venezuelanos dominaram a segunda edição dos
jogos da Alba, a Alternativa Bolivariana para a América, entidade que tem Hugo Chávez e
Fidel Castro como principais
articuladores. Os atletas da Venezuela também puderam participar da Olimpíada cubana.
Essas competições, além do
Pan-Americano, são, segundo
os dirigentes venezuelanos,
preparação para Pequim-2008,
quando esperam brilhar.
"Trabalhamos para transformar as medalhas de bronze em
prata e as de prata em ouro", diz
Víctor Vargas, diretor de alto
rendimento do esporte venezuelano.0
(ALF, EO E PC)
Com agências internacionais
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