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No adeus, Van Bronckhorst, 35, vai tentar feito como capitão
DOS ENVIADOS À CIDADE DO CABO
Se ganhar a Copa no domingo, a Holanda irá consagrar um veterano que é símbolo do jeito cigano dos jogadores de futebol do país.
O lateral esquerdo Giovanni van Bronckhorst, 35, tem a
possibilidade de ser o segundo mais velho capitão campeão do mundo -só perderia
para o goleiro italiano Dino
Zoff, que levantou a taça na
Espanha, em 1982, aos 40
anos- e o primeiro entre os
jogadores de linha.
Fluente em inglês e espanhol, Van Bronckhorst é
outro holandês que nunca
passou muito tempo no mesmo clube -o recorde foi de
quatro anos, no Feyenoord,
de Roterdã, seu atual clube
e pelo qual já registra três
passagens diferentes.
Fora de seu país, o lateral
esquerdo já morou na Escócia (jogou no Glasgow Rangers), na Inglaterra (atuou
pelo Arsenal) e na Espanha
(defendeu o Barcelona).
A Copa será a última competição de Van Bronckhorst
pela seleção de seu país, e a
decisão de domingo, provavelmente, sua última partida
como jogador profissional.
"Espero que seja o jogo
mais lindo da minha vida.
Não vai haver lágrimas, só
alegria", declara ele, a respeito de sua despedida.
Bom na marcação, ele
pouco havia aparecido no
ataque até a vitória na semifinal contra o Uruguai, anteontem, na Cidade do Cabo.
Nesse jogo, aos 18min do
primeiro tempo, disparou
um belo chute de longa distância, especialidade da sua
equipe, acertou o ângulo esquerdo de Muslera e abriu o
placar diante dos sul-americanos.
(MF E PC)
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