São Paulo, quinta-feira, 08 de julho de 2010

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No adeus, Van Bronckhorst, 35, vai tentar feito como capitão

DOS ENVIADOS À CIDADE DO CABO

Se ganhar a Copa no domingo, a Holanda irá consagrar um veterano que é símbolo do jeito cigano dos jogadores de futebol do país.
O lateral esquerdo Giovanni van Bronckhorst, 35, tem a possibilidade de ser o segundo mais velho capitão campeão do mundo -só perderia para o goleiro italiano Dino Zoff, que levantou a taça na Espanha, em 1982, aos 40 anos- e o primeiro entre os jogadores de linha.
Fluente em inglês e espanhol, Van Bronckhorst é outro holandês que nunca passou muito tempo no mesmo clube -o recorde foi de quatro anos, no Feyenoord, de Roterdã, seu atual clube e pelo qual já registra três passagens diferentes.
Fora de seu país, o lateral esquerdo já morou na Escócia (jogou no Glasgow Rangers), na Inglaterra (atuou pelo Arsenal) e na Espanha (defendeu o Barcelona).
A Copa será a última competição de Van Bronckhorst pela seleção de seu país, e a decisão de domingo, provavelmente, sua última partida como jogador profissional.
"Espero que seja o jogo mais lindo da minha vida. Não vai haver lágrimas, só alegria", declara ele, a respeito de sua despedida.
Bom na marcação, ele pouco havia aparecido no ataque até a vitória na semifinal contra o Uruguai, anteontem, na Cidade do Cabo.
Nesse jogo, aos 18min do primeiro tempo, disparou um belo chute de longa distância, especialidade da sua equipe, acertou o ângulo esquerdo de Muslera e abriu o placar diante dos sul-americanos. (MF E PC)


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